AVALIAÇÃO DO POTENCIAL NEUROPROTETOR DA N-ACETILCISTEÍNA SOBRE PARÂMETROS COMPORTAMENTAIS E DE ESTRESSE OXIDATIVO NO MODELO EXPERIMENTAL DE COCAÍNA SUBAGUDA EM RATOS.

Nome: JAMILLE CANEVA OLIVEIRA REBÊLO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/12/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LÍVIA CARLA DE MELO RODRIGUES Co-orientador
SUELY GOMES DE FIGUEIREDO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FABIANA VASCONCELOS CAMPOS Examinador Externo
LÍVIA CARLA DE MELO RODRIGUES Coorientador
MAYLLA RONACHER SIMÕES Examinador Interno
SUELY GOMES DE FIGUEIREDO Orientador

Resumo: O consumo de drogas de abuso é considerado um sério problema sócio-econômico de abrangência global. Dentre essas drogas destaca-se a cocaína, visto que pesquisas recentes têm apontado um aumento no consumo, principalmente, devido ao aumento de usuários na América do Sul. O consumo dessa droga tem sido associado a danos cognitivos, dentre esses o prejuízo na memória. Estudos tem buscado tratamentos medicamentos afim de reduzir/prevenir os danos sobre a memória, dentre esses medicamentos tem-se a N-acetilcisteína (NAC). Diante do exposto o presente trabalho teve como objetivo investigar os possíveis efeitos do pré-tratamento com NAC seguido do consumo de cocaína, sobre a memória de reconhecimento e estresse oxidativo proteíco cerebral. Para tanto, ratos Wistar machos foram submetidos ao protocolo do teste de reconhecimento de objetos (TRO) para avaliação da memória de curto prazo 1h 30 min após a seção treino e memória de longo prazo 24h após a seção treino. Ao final do protocolo comportamental os animais foram eutanasiados e as regiões cerebrais do córtex pré-frontal (CPF) e hipocampo (HPC) foram coletados para análise bioquímicas, como: concentração de glutationa reduzida (GSH), razão glutationa reduzida e glutationa oxidada (GSH/GSSG), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) e índice de carbonilação proteica por densitometria (Oxyblot). Nossos resultados mostraram que os animais que receberam cocaína (10mg/Kg) apresentaram um prejuízo na memória de curto prazo quando comparados aos animais controle (p=0,005). Os animais que receberam cocaína, porém foram previamente tratados com NAC apresentaram melhora na memória de longo prazo quando comparados com os animais que não foram previamente tratados com NAC (p=0,001). O grupo submetido ao pré-tratamento com NAC seguido do tratamento com cocaína não apresentou diferença significativa no dano oxidativo proteico no córtex pré-frontal (CPF) e hipocampo (HPC), quando comparados com o grupo previamente tratado com salina. As principais conclusões do presente trabalho apontam a NAC foi capaz de proteger a memória de reconhecimento.

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